O Rui (não eu, outro), monitor do T3 da Colónia da Cáritas no ano passado, monitor também este ano no mesmo turno, tentou entrar em contacto comigo já algum tempo para lhe poder dar alguma informação sobre a colónia, particularmente sobre um jogo que eu próprio desenvolvi.
Assim que vi a sua mensagem (apenas ontem ou antes de ontem), comecei a lembrar-me da trabalheira desgraçada que tive e o tempo que passei para entabuar uma nova versão do Kul & Krot. Claro, quem corre por gosto não cansa, e toda esta trabalheira deixa-me belas recordações e muitas saudades.
O Kul & Krot nasceu em 2005, quando decidi fazer um jogo de tabuleiro para as crianças do T2, que viviam no imaginário de Kalópolis. Tabuleiro, cartas e o dado eram enormes, e o jogo constituiu um sucesso, se bem que as regras fossem bastante simplificadas.
Em 2006 no T2, com o imaginário vivido mais uma vez em Kalópolis, decidi complicar as coisas, de maneira a fazê-las mais interessantes, e o resultado foi um jogo com cento e tal cartas, dois dados para cada jogador e um tabuleiro, já de tamanho um bocado mais convencional. As regras ficaram mais completas, e a chamada hora da sesta foi reabilitada com um torneio de K&K (versão 2) entre todos os grupos de crianças do turno. A minha apreensão era compreensível: apesar de as regras estarem mais completas, podia dar-se o caso de os miúdos não compreenderem o jogo e darem-se mal com ele. Tal não aconteceu. Muito pelo contrário, o K&K era seguido com um interesse monumental.
O ano de 2007 contou com a conclusão da trilogia kalopolitana no T2. Mais uma vez, o Kul & Krot foi o grande torneio da hora da sesta, seguido pelas crianças e monitores com um grande interesse. Quis, no entanto, e como era coordenador também do T3, experimentar o jogo noutro ambiente que não o de Kalópolis. A ilha de Kallahmer foi, portanto, anfitriã do K&K, depois de três eventos iguais em Kalópolis. E, mais uma vez, com grande sucesso. Tanto, que hoje me pedem para recordar o jogo.
Pois bem, depois de tudo isto, julguei que o K&K versão 2 necessitava de mais algumas melhorias, tanto a nível prático (facilidade nalguns cálculos e no esclarecimento de dúvidas pontuais) como a nível da mecânica do jogo em si. Foi então que surgiu o K&K v3, ao qual dediquei, sem exagerar, dias de trabalho. Criei centenas de novas cartas, novos poderes, novas sortes, um novo tabuleiro (que permite agora jogar com 4 jogadores em simultâneo). Está tudo praticamente completo.
Mas o azar bateu à porta. Em mandando eu imprimir as cartas, soube que a qualidade de imagem não era a suficiente, e que as cartas ficariam pixelizadas. O senhor que se predispôs a fazer a impressão perguntou-me se eu queria que ela fosse avante. E eu queria algo de qualidade mínima, logo, meti o projecto em standby. E paciência para pegar nas cartas de novo, essa, não havia. Afinal de contas, são quase 1000, ao todo. E depois deu-se o caso de vir parar aqui à Irlanda.
Tinha-me esquecido do Kul & Krot, a sério que tinha. A noite passada, revi as regras com o Rui, expliquei-lhe o que havia de novo, e prometi-lhe trabalhar na nova versão o mais depressa possível para que pudesse estar pronta na altura do T3. Estou com a pica toda. Parece-me que estes dias vou andar de volta do K&K mais uma vez. Já estou a ver-me a falar sozinho para não perder a concentração, e a fumar cigarros automatizados de meia em meia hora, longe do computador, tentando refrescar as ideias. Na calha, um tutorial online para ajudar a malta a jogar. É que isto já se está a tornar muito grande para um jogo só da Colónia.
Assim que vi a sua mensagem (apenas ontem ou antes de ontem), comecei a lembrar-me da trabalheira desgraçada que tive e o tempo que passei para entabuar uma nova versão do Kul & Krot. Claro, quem corre por gosto não cansa, e toda esta trabalheira deixa-me belas recordações e muitas saudades.
O Kul & Krot nasceu em 2005, quando decidi fazer um jogo de tabuleiro para as crianças do T2, que viviam no imaginário de Kalópolis. Tabuleiro, cartas e o dado eram enormes, e o jogo constituiu um sucesso, se bem que as regras fossem bastante simplificadas.
Em 2006 no T2, com o imaginário vivido mais uma vez em Kalópolis, decidi complicar as coisas, de maneira a fazê-las mais interessantes, e o resultado foi um jogo com cento e tal cartas, dois dados para cada jogador e um tabuleiro, já de tamanho um bocado mais convencional. As regras ficaram mais completas, e a chamada hora da sesta foi reabilitada com um torneio de K&K (versão 2) entre todos os grupos de crianças do turno. A minha apreensão era compreensível: apesar de as regras estarem mais completas, podia dar-se o caso de os miúdos não compreenderem o jogo e darem-se mal com ele. Tal não aconteceu. Muito pelo contrário, o K&K era seguido com um interesse monumental.
O ano de 2007 contou com a conclusão da trilogia kalopolitana no T2. Mais uma vez, o Kul & Krot foi o grande torneio da hora da sesta, seguido pelas crianças e monitores com um grande interesse. Quis, no entanto, e como era coordenador também do T3, experimentar o jogo noutro ambiente que não o de Kalópolis. A ilha de Kallahmer foi, portanto, anfitriã do K&K, depois de três eventos iguais em Kalópolis. E, mais uma vez, com grande sucesso. Tanto, que hoje me pedem para recordar o jogo.
Pois bem, depois de tudo isto, julguei que o K&K versão 2 necessitava de mais algumas melhorias, tanto a nível prático (facilidade nalguns cálculos e no esclarecimento de dúvidas pontuais) como a nível da mecânica do jogo em si. Foi então que surgiu o K&K v3, ao qual dediquei, sem exagerar, dias de trabalho. Criei centenas de novas cartas, novos poderes, novas sortes, um novo tabuleiro (que permite agora jogar com 4 jogadores em simultâneo). Está tudo praticamente completo.
Mas o azar bateu à porta. Em mandando eu imprimir as cartas, soube que a qualidade de imagem não era a suficiente, e que as cartas ficariam pixelizadas. O senhor que se predispôs a fazer a impressão perguntou-me se eu queria que ela fosse avante. E eu queria algo de qualidade mínima, logo, meti o projecto em standby. E paciência para pegar nas cartas de novo, essa, não havia. Afinal de contas, são quase 1000, ao todo. E depois deu-se o caso de vir parar aqui à Irlanda.
Tinha-me esquecido do Kul & Krot, a sério que tinha. A noite passada, revi as regras com o Rui, expliquei-lhe o que havia de novo, e prometi-lhe trabalhar na nova versão o mais depressa possível para que pudesse estar pronta na altura do T3. Estou com a pica toda. Parece-me que estes dias vou andar de volta do K&K mais uma vez. Já estou a ver-me a falar sozinho para não perder a concentração, e a fumar cigarros automatizados de meia em meia hora, longe do computador, tentando refrescar as ideias. Na calha, um tutorial online para ajudar a malta a jogar. É que isto já se está a tornar muito grande para um jogo só da Colónia.
3 comentários:
O Putshkan é um senhor!
Qual T3? Qual T2? Colónia onde?
grrrr... lol....
Bem, acho super interessante criar jogos de tabuleiro. O meu pai passava a vida a inventar novos jogos e a desenhar tudo ele mesmo, quando eu era pequenina. Era a forma dele motivar a família a passar os serões juntos...
Beijinhos
se quiserem situar-se: www.coloniacaritas.com
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