quinta-feira, 31 de julho de 2008

GoodBye Adam!


Well, this one goes in english. I met some good friends in Ireland since I came to work in Starwood in May. One of those is Adam, who's leaving to spend some days at his homeland, Györ (Hungary) and then will move to Saint Andrews, Scotland, to study cinema and movies.

Although he warned us in due time that he was leaving, I felt pretty sad about it. Of course, I do feel happy as well because he's leaving. It's a lifetime's opportunity to learn something he really likes - I saw some films from Adam, he has some amazing ideas and he's quite good already directing it.

Last Saturday there was a huge "Adam goes Away" party. I tried to give a good speech, but I couldn't speak at all, not only because of what I drank (well, mostly because of it). Still, everybody knew what the intention was. Yesterday we met once again. Surprisingly, Adam offered me a book from Péter Esterházy, a Hungarian writer. We ended in Crane Lane, where we said goodbye.

Adam, I was honoured to meet you. See you one of these days in Scotland, man! Behave!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Por estes dias...

Tenho andado a tentar deixar de fumar. Sinto, no entanto, que não vou aguentar-me muito tempo. Fico irritadiço com alguma facilidade e parece-me que falta a força de vontade que já tive uma vez. Por agora aguento-me, mas... bom, logo se vê.

Ainda por cima começou a chover por cá outra vez. Bolas para isto.

sábado, 26 de julho de 2008

A Urtiga Malvada


Em conversa com um dos meus colegas de trabalho, o Zé, falámos do prazer que tínhamos em escrever histórias. Isso fez lembrar-me de um blog que iniciei, há muito envelhecido e desactualizado, de seu nome Urtiga Malvada. Quantas histórias por lá passaram! Tenho pena que eu desse um fim a tal projecto. Era, no meu ver, interessantíssimo. Consistia apenas em histórias, mais ou menos curtas, que eu escrevia de propósito para o blog. Umas mais, outras menos inspiradas, todas elas inventadas na hora, à medida que eu ia teclando.

Lembro do prazer enorme que tive em escrever os episódios do Hermes; das críticas fantásticas dos leitores. E saber que eu próprio desisti do blog, porque me sentia pressionado a escrever regularmente, porque estava com alguns problemas emocionais, mete-me triste. É que hoje não me sinto com coragem de alimentar o projecto de novo. Parece que já lá vai há muito, e que tentei proibir-me a mim mesmo, naquela altura, de continuar com a desconcertante Urtiga Malvada.

Esta conversa que encetámos, eu e o Zé, hoje à tarde, fez com que tenha visitado o blog esta noite, como quem visita as desoladoras ruínas de uma sítio outrora magnífico. Deparei-me com um blog em remodelação. Uma tentativa de renascimento falhada. Vi que as histórias, apagadas num acto de fúria em certa instância, haviam sido repostas por um Dijas arrependido. Li a história inacabada do Misopiteco e do caçador de macacos. Tentei adivinhar qual era o meu plano para aquela história, mas nada me veio à cabeça. Era decerto algo interessante, mas ficou assim, uma viagem que se ficou pela segunda estalagem, onde o hóspede gostou da cama e por lá ficou.

Dizem que as urtigas são resistentes às contrariedades; que têm raízes profundas, crescendo selvaticamente, uma vez pressentindo que alguém se quer ver livre delas. Esta urtiga é como as outras; é malvada, irrita a pele. Poderá ela mirrar para sempre?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Dupla Vinda

Bem, e se o Gertre e a Milena cá vêm por uns dias, a minha irmã também está a pensar seriamente no assunto. Haja espaço (porque até há). Vai ser giro, vai vai. Complicado será ter o mesmo tempo que eles para visitar o que querem. Mas vou fazer o esforço.

sábado, 19 de julho de 2008

Ah!

Folgo muito (tanto!) em saber que o meu amigo Gertre e a Milena vêm cá à Irlanda em Agosto! Visitas são sempre agradáveis, para mais tratando-se de quem se trata. Tenho de começar a montar os "preparativos". Folgas, coiso e tal. Tudo para poder aproveitar o máximo de tempo possível a visitar a cidade e a zona com eles. É que, vendo bem as coisas, ainda não tive a oportunidade de ser turista em Cork. Tem de ser desta.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Musicalmente Falando


Cada vez ouço mais música em português, especialmente tradicional. Pena que as escolhas sejam poucas. É uma pena que as pessoas se esqueçam de ouvir a música das nossas raízes, muito embora estejamos a assistir a um (estranho) renascimento do fado.

Realejo, José Afonso, Luiz Goes, Gaiteiros de Lisboa, Amália Rodrigues ou Sérgio Godinho são alguns dos artistas que tenho ouvido com mais frequência. E a musicalidade da nossa língua consegue ser muito poderosa em certas circunstâncias.

Lanço um repto: não se imiscuam de ouvir verdadeira música portuguesa! Lancem as modinhas em inglês aos leões, são tenrinhas, mas de pouca dura.


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Focando uma Máquina

Não sei se será demasiado caro para o meu gosto, mas estou a pensar em investir numa máquina fotográfica digital. Embora goste de fotografia, nunca me deu na real gana dedicar-me a essa arte. Não é que ande com ideias disso, apenas acho que a componente pictórica deste blog está demasiado ligada ao http://images.google.com, e não àquilo que eu próprio vou vivendo por aqui. Faltam, por exemplo, várias fotos de Cork. E seria preferível que fossem da minha autoria.

Começarei a dar uma vista de olhos ao que existe por cá, muito embora perceba pouco das coisas - comparação de preço/qualidade, e mesmo análise da qualidade, para a qual a minha falta de conhecimento é gritante. Conselhos acatam-se. Dentro do possível, qualidade em pouco preço.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Época de Age

Tenho andado a jogar Age of Empires 2: The Conquerors com três ou quatro rapazes de Ourém, a maior parte deles pertencente ao Alcateia Teatro. Nunca tinha experimentado online este jogo, embora, há uns bons anos atrás, tenha sido total viciado nele. A minha experiência em Age of Empires 3 é determinante para lhes dar sova quase sempre (perdi apenas uma vez contra os quatro), mas lá vão aprendendo umas estratégias todos os dias, de maneira que um dia darão luta, com certeza.


Isto fez-me lembrar também as jogatanas que tinha de Age of Mythology na Mansão do 18, em Coimbra. Diverti-me imenso com elas, quando lutávamos eu, Lipes, Isidro, Gertre e Marcelo. Mas este Age 2, embora seja um jogo mais velhinho, parece ser mesmo muito bom para se jogar online - sempre tinha ouvido dizer isso, mas nunca o tinha testado.

Em princípio a rapaziada do Age 2 vai de férias para a Nazaré; será uma pausa. Mas quem quiser oferecer-se para uns joguinhos, que me dê uma apitadela. Também não digo que não a Age of Mythology.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Après Match

Aqui na Irlanda não há Gatos Fedorentos nem Herman Josés. Mas existem estes malucos que, depois dos jogos do Euro2008, divertiam a Irlanda com os sketches Après Match. Estes aqui falam do nosso Cristiano Ronaldo, a estrela mais brilhante do Manchester United e estrela da Selecção. Uma paródia aos comentadores da Sky Sports e outra aos comentadores da RTE (que detestam o menino). Curto, simples, com piada.



quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Milagre do Tempo

Acabei de ir às compras, aproveitando o dia de folga. O que se passou enquanto eu estava dentro do hipermercado, não sei. Mas sei que quando saí de casa o dia estava solarengo, convidativo para uma passeata nas ruelas do centro de Cork. Terei demorado menos de meia hora a fazer as compras necessárias.

Quando, de saco cheio (não confundir com o brasileirismo), me preparava para sair do Paul Street Shopping Center, chovia: pessoas molhadas na rua, especialmente os jovens brincalhões escorregando com as sapatilhas na calçada, quais heróis de patinagem artística; muita gente de guarda-chuva caminhando apressada para o interior dos edifícios. Os clientes do Tesco à espera que a chuva amainasse. Já tinha visto dias piores, não foi decerto isto que constituiu surpresa para mim, se bem que me deixasse um tanto ou quanto aborrecido.

A real surpresa foi a seguir, quando finalmente parou de chover e me encaminhei em direcção da Dominick Street. À beira-rio, as estradas mostravam sinais de dilúvio. Das escadas que dão para o rio Lee, escorria água em cascata. Poças e mais poças, telhados libertando água por tudo quanto era canto e recanto, poste, calha, telha.

Não vi a carga de água que terá caído, mas deve ter sido enorme. Desde que escrevo este texto (10 minutos, talvez?) já choveu e fez sol alternadamente duas vezes. Realmente, o São Pedro aqui não deve ser o santo mais popular.


quarta-feira, 9 de julho de 2008

Xôr Professor

Nunca ensinei português para estrangeiros, mas desta vez, lá terá de ser. Vou ser professor de Português de uma aluna polaca que irá participar no projecto Erasmus em Portugal no próximo ano lectivo. Já tinha algumas saudades de ensinar. Se bem que esteja um pouco reticente quanto às minhas capacidades de ensinar português para estrangeiros, que é completamente diferente de ensinar Português como língua-mãe, como sempre fiz.

Acresce a isto o facto de a Magda (é este o nome dela) ter um inglês soberbo, o que deixa entrever que tem uma facilidade com línguas impressionante, como a generalidade dos polacos, e ser, também ela, professora. O que me deixa, decididamente, estarrecido, tendo em conta as expectativas que ela possa estar a gerar acerca destas lições. Bom. Não há-de ser nada. Amanhã veremos.

domingo, 6 de julho de 2008

Portugal Longe

Quando fico sozinho tenho a oportunidade de sentir Portugal longe. Estou a ouvir Zeca às sete da manhã, depois de estar na Embaixada (que grande sítio cá em Cork!) Não sei se fale da Embaixada ou do meu pensar. Minha mãe quado eu morrer... aquele tema fatídico, estou a ouvi-lo agora. E mais ouço, cada um melhor que o outro

Apanhe-se o seguinte: ainda não dormi. Porque há coisas que as pessoas em Portugal não aproveitam, pela simples razão de que o milho verde não cresce tão bem na América como nas planícies lusitanas, ou que o bacalhau na Noruega não se aproveita como em Portugal.


Disse-me o Oube Lá que comprou um cravo no dia 25 de Abril, lá na Roménia. Como eu o compreendo hoje.

sábado, 5 de julho de 2008

O Verão Irlandês

Já me tinham avisado acerca deste Verão. Absolutamente nada que ver com o Verão lusitano. Hoje acordei com um trovão dos grandes. Passados alguns segundos, chovia a potes. Não é que faça frio, aliás, a temperatura até é porreira, mas a chuva, oh! A chuva... faz-me ter vontade que Setembro chegue depressa... e ter sorte com o tempo em Portugal em início de Setembro.

Comer tremoços ao sabor da imperial numa esplanada à beira-mar. Usar chapéu para proteger do sol. Tomar banho com água tépida. Sentir o fresco vento e falar em português 24 horas por dia (está claro que o Algarve não faz parte dos meus destinos favoritos, e espero que a Sandra e o Lipes me perdoem a confissão). Queixar-me do calor em conversas de circunstância. Sentir a areia escaldante debaixo dos meus pés descalços. Arrepiar-me com a fria água da costa atlântica portuguesa.

Dois meses, só dois meses...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O Grande Anúncio!

Férias! Finalmente! De 1 a 7 de Setembro, o que equivale a dizer que no dia 30 ou 31 de Agosto já estarei em Portugal!

Ena pá. Estou tão contente. Foi bom o choradinho que fiz nos Recursos Humanos ontem, quando não me quiseram aceitar o pedido, mesmo com o aval do Zé. E quanto lhe devo por isso!

Colónia TJ, aí vou eu!!!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Renascimento do K&K


O Rui (não eu, outro), monitor do T3 da Colónia da Cáritas no ano passado, monitor também este ano no mesmo turno, tentou entrar em contacto comigo já algum tempo para lhe poder dar alguma informação sobre a colónia, particularmente sobre um jogo que eu próprio desenvolvi.

Assim que vi a sua mensagem (apenas ontem ou antes de ontem), comecei a lembrar-me da trabalheira desgraçada que tive e o tempo que passei para entabuar uma nova versão do Kul & Krot. Claro, quem corre por gosto não cansa, e toda esta trabalheira deixa-me belas recordações e muitas saudades.


O Kul & Krot nasceu em 2005, quando decidi fazer um jogo de tabuleiro para as crianças do T2, que viviam no imaginário de Kalópolis. Tabuleiro, cartas e o dado eram enormes, e o jogo constituiu um sucesso, se bem que as regras fossem bastante simplificadas.

Em 2006 no T2, com o imaginário vivido mais uma vez em Kalópolis, decidi complicar as coisas, de maneira a fazê-las mais interessantes, e o resultado foi um jogo com cento e tal cartas, dois dados para cada jogador e um tabuleiro, já de tamanho um bocado mais convencional. As regras ficaram mais completas, e a chamada hora da sesta foi reabilitada com um torneio de K&K (versão 2) entre todos os grupos de crianças do turno. A minha apreensão era compreensível: apesar de as regras estarem mais completas, podia dar-se o caso de os miúdos não compreenderem o jogo e darem-se mal com ele. Tal não aconteceu. Muito pelo contrário, o K&K era seguido com um interesse monumental.


O ano de 2007 contou com a conclusão da trilogia kalopolitana no T2. Mais uma vez, o Kul & Krot foi o grande torneio da hora da sesta, seguido pelas crianças e monitores com um grande interesse. Quis, no entanto, e como era coordenador também do T3, experimentar o jogo noutro ambiente que não o de Kalópolis. A ilha de Kallahmer foi, portanto, anfitriã do K&K, depois de três eventos iguais em Kalópolis. E, mais uma vez, com grande sucesso. Tanto, que hoje me pedem para recordar o jogo.

Pois bem, depois de tudo isto, julguei que o K&K versão 2 necessitava de mais algumas melhorias, tanto a nível prático (facilidade nalguns cálculos e no esclarecimento de dúvidas pontuais) como a nível da mecânica do jogo em si. Foi então que surgiu o K&K v3, ao qual dediquei, sem exagerar, dias de trabalho. Criei centenas de novas cartas, novos poderes, novas sortes, um novo tabuleiro (que permite agora jogar com 4 jogadores em simultâneo). Está tudo praticamente completo.


Mas o azar bateu à porta. Em mandando eu imprimir as cartas, soube que a qualidade de imagem não era a suficiente, e que as cartas ficariam pixelizadas. O senhor que se predispôs a fazer a impressão perguntou-me se eu queria que ela fosse avante. E eu queria algo de qualidade mínima, logo, meti o projecto em standby. E paciência para pegar nas cartas de novo, essa, não havia. Afinal de contas, são quase 1000, ao todo. E depois deu-se o caso de vir parar aqui à Irlanda.

Tinha-me esquecido do Kul & Krot, a sério que tinha. A noite passada, revi as regras com o Rui, expliquei-lhe o que havia de novo, e prometi-lhe trabalhar na nova versão o mais depressa possível para que pudesse estar pronta na altura do T3. Estou com a pica toda. Parece-me que estes dias vou andar de volta do K&K mais uma vez. Já estou a ver-me a falar sozinho para não perder a concentração, e a fumar cigarros automatizados de meia em meia hora, longe do computador, tentando refrescar as ideias. Na calha, um tutorial online para ajudar a malta a jogar. É que isto já se está a tornar muito grande para um jogo só da Colónia.

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Anúncio Adiado


Ontem fui noticiado da recusa em darem-me férias do dia 1 ao dia 8 de Setembro. Contava a malograda história a um dos meus colegas da Portuguese Team quando ele próprio me explicou: "Eh pá, sou eu que tenho férias marcadas para essa altura. Mas vou cancelar isso amanhã." E eu, quase incrédulo "A sério? Eh pá, isso seria excelente!" O Zé assumiu que sim, que cancelaria as férias.

Hoje vou voltar à carga e falar de férias para a mesma altura, explicando a situação do Zé. Espero muito sinceramente consegui-las para poder ingressar no TJ da Colónia de Férias da Cáritas. Quem me conhece bem, sabe que não passo sem ir lá todos os anos. E já me começaram a dar as saudades de tão maravilhoso sítio. Tenho mesmo de conseguir. Mesmo, mesmo, mesmo.