sexta-feira, 21 de março de 2008

Despedidas I

Estive com o pessoal de 95. Acabámos não sei como. Venho de lá agora. Custou-me sair da casa do Sérgio. Aquela alma cuja alma sempre foi minha gémea. Bebemos muito e fiquei com medo de apanhar a Guarda. Vi no Sérgio e no Geraldes olhos tristes. Ou então fui eu que lhes inspirei olhos tristes.

Prometo-lhes um calção verde ridículo. Um boné com um trevo por cima rodando ao sabor do vento. Um sorriso ao sabor da espreitadela do sol. Não lhes juro mais nada que não amizade eterna. E assim me caem lágrimas. É que não consigo jurar mais.

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