Hoje saí à noite, depois de um dia duro de trabalho e antevendo um dia de folga nesta quarta-feira. Fui, como de costume, ao Crane Lane, onde, a partir da meia-noite, tocava um artista de rythm & blues. Dos bons, como de costume. A frase da noite, pelo próprio: And here we are, at the Crane Lane, in the middle of the recession. Foi desabafada depois do primeiro tema, aplaudido timidamente pelos poucos que já ocupavam a sala. O resto de espectáculo passou por tentar esquecer a frase do senhor da guitarra. Sem assobios de reprovação, sem aplausos de maior. Que raios, Cork anda estranha. E nem os estudantes da UCC disfarçam.
Atravessei o rio Lee em direcção à margem norte sem a gente alegre do costume a inundar a ruas. A vida corre-me bem por cá. Não o nego. Mas tenho a consciência do que é uma mudança repentina na vida das pessoas. E já sei bem o que é viver o problema dos que têm dificuldade em ter emprego. Ninguém por cá está indiferente à situação. Que é séria, diga-se.
Atravessei o rio Lee em direcção à margem norte sem a gente alegre do costume a inundar a ruas. A vida corre-me bem por cá. Não o nego. Mas tenho a consciência do que é uma mudança repentina na vida das pessoas. E já sei bem o que é viver o problema dos que têm dificuldade em ter emprego. Ninguém por cá está indiferente à situação. Que é séria, diga-se.
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